terça-feira, 22 de junho de 2010

versus

Time é uma das mais conhecidas revistas semanais de notícias do mundo, publicada nos Estados Unidos da América. Uma edição européia (Time Europe, antes conhecida por Time Atlantic) também é publicada de Londres, e cobre o Oriente Médio, a África e (desde 2003) a América Latina. Além disso, uma edição asiática (Time Asia) é editada de Hong Kong. Uma edição canadense (Time Canada) é editada de Toronto. Segundo muitos observadores da imprensa mundial, a Time é hoje a revista semanal de maior circulação no planeta.
A principal e mais conhecida característica da revista é sua nomeação de Pessoa do Ano, que já é realizada há mais de 80 anos, na qual a Time reconhece o indivíduo ou grupo de indivíduos que tiveram o maior efeito nas notícias do ano. Apesar do título, quem o recebe não é necessariamente humano. No passado, até mesmo idéias e máquinas tiveram a honra.
Newsweek, é uma revista norte-americana semanal publicada na cidade de Nova Iorque e distribuída para os Estados Unidos e também internacionalmente. Na atualidade é a segunda maior revista semanal do país, superada apenas pelas Revista Time em circulação e ganhos com publicidade.
Editada e produzida nos EUA, a revista traz atualidades do mundo e tendências internacionais nas áreas de saúde, tecnologia, ciência, estilo de vida, negócios, política e economia.

portugueses

CORREIO DA MANHA
-> Popular;
-> Linguagem directa e acessível;
-> Discurso directo – cria ligação de proximidade com o leitor, que começa na própria construção da notícia e no campo;
->Tem delegações em todo o país – é um jornal e jornalismo que dá importância à proximidade

Enquanto que o jornalismo de referência utiliza fontes institucionais, o jornalismo popular prefere outro tipo de fontes, como as testemunhas dos casos.
O ponto de partida e o ponto de vista é o lado do público.
Procura dar a informação mais completa e detalhada possível
Grande agilidade interna -> se for necessáriomudar tudo à última hora muda-se.

DIARIO NOTICIAS
- menor importancia a questoes relacionadas com a política
- procura ser bastante detalhado e pormenorizado
- titulos grandes/textos pequenos
- mesmo tema tocado de várias formas e de forma fragmentada, tendo em conta que o publico do jornal é de classe C,D,E e pautado com poucos hábitos de leitura, isto também é uma das razoes que faz que a linguagem seja simples

24HORAS
- publico pouco exigente do ponto de vista da informação
- agressivo na forma como trata as noticias
- oferece muito o seu espaço a pessoas que não são jornalistas (claudio ramos faz entrevistas)
- não é um jornal de informação diária no sentido de que não me traz a mim, enquanto cidadão, noticias que me interessem
- aborda temas que estão na ordem do dia a partir de outra prespectiva/outro enquadramento que não sai nos jornais de referencia

JORNAL NOTICIAS
- lido por várias classes sociais
- relacionamento muito afectivo com os seus leitores sobretudo de Aveiro para cima
- proximidade/afectividade com as pessoas
- transversal -> apesar desta transversalidade está do lado das pessoas (as pessoas ligam para falar dos seus problemas, como acções de despejo)-> transmitindo ao jornalista que ele pode resolver muitos problemas sociais
- afasta-se do correio da manha pq dá protagonismo à politica e cultura mas ao mesmo tempo é popular na forma como trata os temas -> jornalismo popular de qualidade

EXPRESSO
-semanario
- 1º caderno : temas nacionais e temas internacionais
- espaço de opiniao muitos, destacando o de Miguel Sousa Tavares q ocupa sempre uma pagina inteira, o q pressupoe q essa cronica vende
- trata muito a justiça
- linguagem elaborada e complexa
- titulos que vao de encontro ao que os proprios veiculam no seu codigo interno, com referencia a metáforas, probabilidades e possibilidades, etc. muito do que so certos publicos entenderão

PREC

O PREC(Processo Revolucionário em Curso) delimita-se historicamente entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975. Este período foi muito conturbado e complexo, pois ficou marcado por diversas contradições e exageros a vários níveis. Com esta expressão, designava-se a vaga de actividades levadas a cabo pela esquerda e pela extrema-esquerda com vista à conquista do poder de Estado.
Gerado no seio da Revolução do 25 de Abril, designava a forte movimentação social e política registada em Portugal em 1974/1975, com particular ênfase entre o 28 de Setembro de 1974 e o 25 de Novembro de 1975.
Trata-se de um período de grande agitação social e política, em que as organizações sindicais, dotadas de grande vitalidade, conduzem em vários sectores lutas reivindicativas ora de carácter economicista ora de carácter político, sempre fortemente participadas, em que se aprofunda uma Reforma Agrária destinada a eliminar o latifúndio da paisagem rural portuguesa, e em que as autoridades tradicionalmente aceites são frontalmente contestadas, assistindo-se à criação ou à tentativa de criação de poderes paralelos nas Forças Armadas, ao cerco do Parlamento e consequente sequestro dos deputados por grande massa de grevistas, e a outros fenómenos de carácter revolucionário.
Toda esta movimentação social decorre num ambiente político caracterizado pela instabilidade, em que a todo o momento circulam rumores de golpes político-militares das mais variadas tendências, uns provavelmente baseados em dados objectivos, outros meras construções arbitrárias e fantasistas, destinadas a mistificar a opinião pública.
Com o 25 de Abril de 1974 a censura foi abolida e surgiu a liberdade de expressão, marcando, assim, o novo quadro político. Essa mudança no quadro político vigente, responsável pela nova forma de exercer o jornalismo, cria alterações nas empresas jornalisticas. Começam, por isso, a gerar-se conflitos entre os jornalistas e os seus chefes, atribuindo, aos primeiros, influência sobre o que é publicado e a escolha dos directores e chefes de redacção.
Até às nacionalizações que ocorreram após o 11 de Março de 1975 é notório o controle que os trabalhadores têm na maior parte dos jornais de expansão nacional. Contudo, as transformações mais relevantes surgiram, apenas, na sequência dos movimentos militares do 11 de Março, cujo ponto mais elevado foi o reforço das posições políticas de esquerda, expressas através das nacionalizações dos seguros e da banca. Isto teve como consequência a nacionalização de grande parte dos jornais nacionais pois as suas empresas pertenciam aos grupos económicos nacionalizados.
Assim, a maioria dos jornais tornam-se parte do sector público, como por exemplo o Diário Popular, o Jornal do Comércio e o Século, e apenas alguns sobrevivem como jornais diários privados.
É, sobretudo entre 11 de Março e 25 de Novembro, que é mais visivel a manipulação e a influência partidária na imprensa.
O dia 25 de Novembro de 1975 marca o fim do PREC.

Agências

1. Associated Press, AP
- 1846
- A maior do mundo e mais influente
- +20 milhões palavras por dia em, pelo menos, 4 línguas diferentes
- +200 escritórios no mundo, em 100 países
- 3000 jornalistas
- EUA

2. France Press, AFP
- 1835
- + 100 escritórios
- serviço fortissimo em texto e fotos

3. Lusa
4. Efe, Espanha
5. Reuters (economia)

revistas Internacionais

1. Time
- semanal
- novidade da rubrica tipo “personalidade do ano” 1928
- 1923 (março)
- norte-americana
- edições no canadá, europa, américa latina, pacífico sul, ásia (em inglês)

2. Newsweek
- semanal
- 1933 (fevereiro)
- norte-americana
- 7 edições em língua estrangeira (japonês, coreano, russo, árabe, polaco, etc.)

1. The Economist
- a generalidade dos seus artigos não são assinados
- muitissimo bem escrita

Le Point, L’Express -> França
Stern, Der Spirgel -> Alemanha

Brasileira

1. O Estado de S. Paulo (referência)
2. Folha de S. Paulo (referência)

Revistas:
- Veja
- Época
- Isto é

Internacionais

1. Le Monde (referência)
- com maior prestígio, de França, no cenário internacional
- durante muitos anos não teve fotografias
- 1944 fundado por Hubert Beuve-Méry (1º director)
- 40% do seu capital pertencia aos jornalistas
- tiragem de 400.000 exemplares
- atitude de independência face aos poderes
- passou, há pouco tempo, por uma crise financeira, tendo sido adquirida grande parte pela Prisa
- Le Monde Diplomatic com edições em várias línguas

2. New York Times (referência)
- 18 setembro 1851
- Henry Raymond (também ligado à fundação da Associated Press) e Geroge Jones
- diário
- conhecido e reconhecido internacionalmente como sendo de qualidade
- 1 milhão de exemplares
- 27 delegações nos EUA e 26 no estrangeiro

3. Yomiuri Shimbum – Japão (popular)
- jornal com a maior circulação no mundo
- 12 milhões por dia
- 2º jornal maior do mundo e dos mais antigos jornais japoneses
- 1879
- 8/9 milhões de exemplares
- máximo respeito para com o leitor, que está, nomeadamente, no tratamento e resposta dados às cartas ao director

4. Bild – Alemanha (popular)
- o mais vendido na Alemanha e na Europa
- 4 milhões exemplares
- Axel Springer 1952
- tablóide, sensacionalismo

5. Financial Times – Londres
- internacional de negócios
- papel rosa salmão
- diário
- elevada reputação
- obrigatório para homens de negócios
- 400 mil exemplares e 2 milhões de leitores
- fundiu a redacção do on-line com a de papel

6. Clarín – Argentina, Buenos Aires (popular)
- 1,5 milhões exemplares diários
- desde 65 o jornal com maior tiragem na Argentina
- secção de desporto com maior número de jornalistas
- rivalidade Argentina-Brasil não é escondida

7. Die Welt – Berlim (referência)
- Axel Springer
- fundado em 46 por britânicos
- 200 mil exemplares
- distribuição internacional

8. Wall Street Journal – NY (referência)
- 2,3 milhoes
- durante muito tempo foi o jornal com maior circulação nos EUA (agora ultrapassado pelo UsToday)
- forte componente empresarial

9. El País – Madrid (referência)
- 4 Maio 1976
- 600 mil diários
- escritórios nas principais cidades espanholas
- edições para cada região (Valencia, Bilbao, Galiza)
- combate à imprensa regional que é fortissima em espanha
- provedor do leitor

10. Times - Londres (referência)
- 1785 (1788 nome actual)
- diário
- dos mais importantes

11. The Sun (popular)
- maior circulação
-tablóide, sensacionalista
- + 3 milhões por dia

12. The Guardian (referência)
- de centro esquerda
- 200/300 mil exemplares
- edição on-line muito boa
- edição de domingo -> suplementos muito bons
- provedor do leitor

13. Figado - França
- 1826
- suplemento economia muito bom

14. Haaretz - Israel
- 1919
- diário
- de esquerda

15. Washington Post (referência)
- dos mais prestigiados
- caso watergate: trabalho notável de investigação de 2 jornalistas (anos 70)
-> até ai nao tinha grande espressão
- provedor do leitor
- tiragens nas centenas de milhar
- informaçao politica e cultural muito boa